VOLUME: 15 - JAN/DEZ - 2018 Mais volumes...
ISSN: 2359-1919
THE LACK OF STANDARD DEFINITION OF INTERMITTENT WATER SUPPLY SYSTEM: AN OVERVIEW OF THE USED DEFINITIONS IN THE LITERATURE AND BY BRAZILIAN REGULATORY AGENCIES
Authors
Érica Kamimura Nishimura, Woodrow Nelson Lopes Roma
Abstract
There are over 1 billion consumers around the world supplied by intermittent water service, whose operation is hazardous to the public health, can generate inequity in water supply, can reduce infrastructure lifetime, increases the consumers- costs and reduces efficiency of the system. The drawbacks are well-known and despite considerable negative impacts shown before such operation is carrying by several water companies. There is still a considerable gap in the literature that needs to be filled in order to identify a standard definition of intermittent water supply. This paper focus on the identification of how the literature and the Brazilian regulatory agencies are dealing with the lack of a standard definition. A procedure used was a systematic review of definition related to intermittency in the literature and a manual searching process on Brazilian regulatory agencies policies. Our analysis indicated that a missing standard definition of intermittency in water supply results in a wide variety of terms and definitions that are inefficient in the characterization of the problem and are often divergent. We recognize the need for a standard definition of intermittent water supply systems to improve the quality of water services.
Keywords
Discontinuity, Stoppage, water supply, Regulatory Agencies, Brazil.
A ausência de uma definição padrão para sistemas intermitentes de abastecimento de água: Panorama das definições utilizadas na literatura e pelas Agências Reguladoras Brasileiras
Autores
Érica Kamimura Nishimura, Woodrow Nelson Lopes Roma
Resumo
Mais de 1 bilhão de consumidores ao redor do mundo são abastecidos intermitentemente pelos sistemas de abastecimento de água apesar de sua operação ser prejudicial à saúde pública, gerar inequidade na distribuição de água, reduzir a vida útil da infraestrutura, aumentar os custos repassados aos usuários e reduzir a eficiência do sistema. As desvantagens descritas anteriormente são bem conhecidas, entretanto, diversas companhias de água ainda utilizam essa operação. Em se tratando da literatura relacionada, identifica-se a ausência de uma definição padrão para sistemas intermitentes de abastecimento de água sendo, portanto, o objetivo deste trabalho levantar o problema sobre a indefinição de como a literatura e as agências reguladoras brasileiras lidam com a falta da definição padrão. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, sobre as definições de intermitência, como também o processo de pesquisa manual das definições documentadas pelas agências reguladoras. Identificou-se neste trabalho que a ausência de uma definição padrão resulta em uma ampla variedade de termos e definições ineficientes e geralmente divergentes para a caracterização do problema. Há, portanto, a necessidade de uma padronização na descrição e na abordagem da intermitência a fim de que os serviços de abastecimento sejam melhorados.
Palavras-chave
Intermitência, descontinuidade, abastecimento de água, Agências reguladoras, Brasil.
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